Níveis de anticorpos e parasitemia de anaplasma marginale em área enzoótica, nos bezerros da raça nelore, ibagé e cruzamentos de nelore

Autores

  • C. R. Madruga
  • Raul H. Kessler
  • A. Gomes
  • M. A.M. Schenk
  • D. F. de Andrade

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1985.v20.15000

Palavras-chave:

bovino, anaplasmose, campo grande, mato grosso do sul, dinâmica de infecção, imunidade

Resumo

Com o objetivo de determinar a dinâmica de infecção do Anaplasma marginale na microrregião homogênea de Campo Grande, Estado de Mato Grosso do Sul, foi executado um experimento envolvendo bezerros das raças Nelore e Ibagé e cruzamentos Nelore x Fleckvieh, Nelore x Chianina e Nelore x Charolês. Foi observada uma relação positiva entre as imunoglobulinas séricas das vacas e as imunoglobulinas colostrais dos bezerros. Esta relação expressou a transmissão colostral de anticorpos. A proporção de bezerros sorologicamente negativos aumentou aos 30 dias e atingiu o máximo aos 60 dias, na maioria dos grupos experimentais. As primeiras parasitemias foram detectadas a partir dos 30 dias de vida e atingiram a média mais elevada aos 90 dias. Estes resultados demonstraram que a imunidade humoral foi um importante fator de resistência ao A. marginale e que existe um período crítico, em torno de 60 dias de idade, no qual o bezerro pode desenvolver anaplasmose. A parasitemia média dos bezerros da raça Ibagé foi significativamente (P <0,05) superior à dos demais grupos experimentais, o que sugere menor probabilidade de ocorrência de anaplasmose na raça Nelore e nos animais meio-sangue Nelore com as raças européias estudadas na região.

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Como Citar

Madruga, C. R., Kessler, R. H., Gomes, A., Schenk, M. A., & Andrade, D. F. de. (2014). Níveis de anticorpos e parasitemia de anaplasma marginale em área enzoótica, nos bezerros da raça nelore, ibagé e cruzamentos de nelore. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 20(1), 135–142. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1985.v20.15000

Edição

Seção

VETERINÁRIA