Fontes alternativas de proteína no sucedâneo do leite para bezerros: revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1986.v21.15046Palavras-chave:
proteína de soja, farelo de soja, farinha de soja, proteína concentrada de soja, proteína isolada de soja, proteína de peixe, concentrado protéico de peixe, farinha de peixe, lama bacteriana, farinha de carne, farinha de sangue, resíduo solúvel seco de deResumo
O objetivo principal desta revisão foi o de reunir a literatura existente sobre fontes alternativas da proteína láctea para a produção de sucedâneos do leite para bezerros. Dentre os vários alimentos, a soja e o peixe têm sido alvo do maior número de trabalhos, tendo em vista, provavelmente, as suas disponibilidades e preços. Lama bacteriana, farinha de carne, farinha de sangue, resíduo solúvel seco de destilaria, colza, alfafa e farinha de caranguejo têm sido menos estudadas. Um dos maiores problemas, ao se comparar os resultados da literatura, deve-se à diversidade no tipo e à qualidade do produto de soja ou peixe usado. Diversos trabalhos evidenciam à marcante diferença, entre produtos, com relação à sua composição e valor nutritivo para bezerros. No corpo deste artigo são sumarizados os desempenhos dos bezerros com diferentes tipos de proteínas alternativas. Pode-se concluir que, à medida que se aumenta a participação da fonte alternativa de proteína, piores são os desempenhos dos bezerros, principalmente quando esses sucedâneos contém baixo teor de proteína bruta total ou quando esses sucedâneos são a principal fonte de nutrientes. Não testa a menor dúvida de que a melhoria dos sucedâneos comerciais do leite para bezerros dependem dos progressos que possam ser obtidos na tecnologia de processamento dos produtos oriundos, principalmente, da soja e do pescado.