Composição química e ocorrência de salmonela em alimentos e concentrados utilizados em rações de suínos
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1985.v20.15157Palavras-chave:
análise proximal, contaminação bacterianaResumo
Foram amostradas 107 granjas de reprodutores suínos no Estado de Santa Catarina, no período de maio de 1981 a março de 1982. A composição química foi determinada em 859 amostras referentes às rações: inicial (RI), crescimento (RC), terminação (RT) e a reprodutores machos (RR), gestação (RG), lactação (RL) e a concentrados protéicos crescimento-terminação (CPCT), bem como dos ingredientes milho (M), farelos de soja (FS), trigo (FT), arroz integral (FAI), farinha de carne e ossos bovinos (FCOB) e premix vitamínico-minerálicos (PVM). A pesquisa de salmonela foi realizada em 379 amostras referentes a RI, RC, RT, RG e RL, concentrado protéico (CP), PVM, e FCOB e ingredientes de origem vegetal. Quanto à composição química, não foram constatadas variações nos teores dos nutrientes das RI, RC e RT com relação aos níveis preconizados nas tabelas de exigências nutricionais. Entretanto, as RG, RL e RR apresentaram níveis protéicos superiores aos recomendados para essas fases. Observaram-se diferenças na composição química dos ingredientes amostrados em relação aos citados pela literatura. Observou-se que 5,8% das amostras estavam contaminadas por salmonelas. A FCOB foi a que apresentou o maior percentual de amostras positivas (37,5%). Os CP tiveram um alto índice de contaminação (15,5%), e RI, RC, RT, RG e RL apresentaram percentagens de amostras positivas de 4,1%; 3,33%; 8,51% e 3,28%, respectivamente.