Sistema tradicional de manejo de caprinos II. Desempenho de caprinos SRD na fase de pós-aleitamento
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1985.v20.15160Palavras-chave:
padrões de crescimento, raça nativa, ganhos de pesoResumo
Avaliou-se o crescimento de cabritos a partir dos 153 até aos 461 dias de idade. Foram estudados os pesos, às idades médias de 153 (P5); 181 (P6); 209 (P7); 237 (P8); 265 (P9); 293 (P10); 321(P11); 349 (P12) e 461 (P15) dias e os ganhos de pesos (G) calculados entre cada intervalo destas pesagens, G5 a G12. Os dados foram inicialmente obtidos de 54 cabritos e diminuíram para cada ganho de peso estudado, em virtude da mortalidade. As análises de variância foram feitas pelos Quadrados Mínimos e mostraram que o efeito da estação de nascimento foi significativo (P < 0.05) para todas as variáveis estudadas, com exceção de P11; P16; G7 e G9. Animais nascidos na estação chuvosa foram mais pesados até P10 e apresentaram maior ganho de peso até o G7, entretanto, houve uma inversão a partir de P12 e G8, respectivamente. Os efeitos de sexo e tipo de nascimento e todas as interações estudadas não tiveram efeitos significativos (P > 0,05), com exceção do tipo de nascimento para G12 (P < 0,025). As covariâncias de peso da mãe ao parto e idade do cabrito no momento da pesagem, foram significativas em algumas idades. Já para peso ao nascer, a covariável foi significativa para P7, P8, P10 (P < 0,005); P9 (P < 0,001); P6, P11 e G12 (P < 0,025).