Avaliação preliminar do comportamento de novos clones de seringueira em Manaus
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1983.v18.15171Palavras-chave:
Hevea, teste precoce, interação clone x anoResumo
Foram avaliados 25 clones de seringueira (Hevea spp.), em dois estádios de desenvolvimento, quanto a dez caracteres: produção, pelo "miniteste de produção" (antigo Teste de Mendes); altura da planta; diâmetro do caule; número de lançamento; comprimento dos lançamentos; espessura da folha; número total de anéis de vasos laticíferos; diâmetro dos vasos laticíferos; densidade de vasos laticíferos por 5 mm de anel e distância média entre consecutivos anéis de vasos. Os tratamentos foram constituídos de clones primários (seleção de matrizes de seringais nativos); poliplóides e híbridos primários e secundários. Os clones poliplóides IAC 207 e IAC 222 destacaram-se quanto à produção de borracha. Verificou-se pouca adaptabilidade dos clones primários, vindos do Acre e Rondônia, às condições ecológicas de Manaus, com exceção do AC 53. Em geral, os clones IAN 6158, Fx 4037, AC 53 e IAN 717 apresentaram bom desempenho. Entretanto, grandes alterações no desenvolvimento vegetativo dos clones começaram a se manifestar no segundo ano em relação ao primeiro ano, indicando que a avaliação deve ser feita durante um número maior de anos. Grande influência do efeito da interação tratamento x ano foi detectada, na avaliação dos caracteres produção, espessura da casca, número de anéis de vasos laticíferos e densidade de vasos em 5 mm de anel. Também foi verificada estreita associação do caráter espessura da casca com a produção da borracha.