Bioensaios para detecção de resíduos de componentes fungitóxicos pela técnica de bioautografia, bioeletroforese e difusão em camada fina

Autores

  • Laércio Zambolim
  • Nilton Tadeu V. Junqueira
  • Geraldo Martins Chaves
  • Reginaldo da Silva Romeiro
  • João Sabino de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1983.v18.15196

Palavras-chave:

fungicidas, inibição do fungo, Thielaviopsis paradoxa, bioensaios

Resumo

Comparou-se a técnica de bioautografia em camada fina com bioeletroforese e difusão em camada fina na detecção de resíduos de fungicidas, tendo como fungo-teste, o Thielaviopsis paradoxa. O método de bioeletroforese e a técnica de difusão em camada fina modificada são descritos e utilizados pela primeira vez. Os métodos foram comparados em bioensaios empregando-se os fungicidas mancozeb, captafol, benomil e triadimefon em diferentes concentrações. As concentrações mínimas detectadas não variaram com as técnicas utilizadas, mas sim com os fungicidas. Obtiveram-se concentrações mínimas de 0,04, 0,06, 1,25 e 1,90 ppm para benomil, captafol, triadimefon e mancozeb, respectivamente. A técnica de bioeletroforese proporcionou maior zona de inibição do fungo-teste quando se empregou alta concentração de fungicidas. A técnica de difusão em camada fina, por não demandar aparelhagem sofisticada, foi tão eficiente como a bioautografia, constituindo-se em método simples e rápido para a detecção e avaliação de resíduos de compostos fungitóxicos.

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Como Citar

Zambolim, L., Junqueira, N. T. V., Chaves, G. M., Romeiro, R. da S., & Oliveira, J. S. de. (2014). Bioensaios para detecção de resíduos de componentes fungitóxicos pela técnica de bioautografia, bioeletroforese e difusão em camada fina. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 18(3), 229–234. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1983.v18.15196

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA