Sistemas de cultivo sobre a podridão comum de raízes e mal-do-pé do trigo

Autores

  • J. A. Diehl
  • R. A. Kochhann
  • R. D. Tinline

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1983.v18.15197

Palavras-chave:

doenças de raízes, controle, Cochliobolus sativus, Gaeumannomyces graminis var. tritici

Resumo

Determinou-se o efeito de sistemas de cultivo sobre a intensidade da podridão comum e do mal-do-pé do trigo (Triticum aestivum L.) em lavouras do Estado do Rio Grande do Sul, em 1980 e 1981. A podridão comum ocorreu em todas as lavouras avaliadas. Sua intensidade foi alta em lavouras de plantio anual de trigo ou em lavouras de um a dois anos de pousio ou rotação, independentemente das culturas usadas na rotação. A intensidade da doença foi baixa nas lavouras com pousio de três a quatro anos e nas plantadas com trigo pela primeira vez. Cochliobolus sativus (Ito & Kurib.) Drechsl. ex Dastur foi o principal patógeno isolado das raízes de trigo infectadas. O mal-do-pé ocorreu em, aproximadamente, 30% das lavouras de plantio anual de trigo e de um ano de pousio ou de cultivo com culturas não suscetíveis, como linho, tremoço, aveia ou colza. Esta doença, entretanto, não foi encontrada em lavouras com dois ou mais anos de aveia, pousio, ou de uma combinação de pousio com uma cultura não suscetível. A média do grau de infecção das podridões radiculares das lavouras avaliadas em 1980 e 1981 foi de 60% e 71%, respectivamente.

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Como Citar

Diehl, J. A., Kochhann, R. A., & Tinline, R. D. (2014). Sistemas de cultivo sobre a podridão comum de raízes e mal-do-pé do trigo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 18(3), 235–241. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1983.v18.15197

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA