Efeito residual de fosfatos naturais em solos de cerrado

Autores

  • Wenceslau J. Goedert

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1983.v18.15271

Palavras-chave:

fósforo, fosfatos, resinas, isotermas de adsorção

Resumo

Durante seis anos (1975-1981), a eficiência agronômica de fosfatos foi avaliada através de dois experimentos de campo, com cultivos anuais. Após esse período, amostras de parcelas que haviam recebido, inicialmente, 44 ppm de P (200 kg de P2O5/ha), na forma de superfosfatos e de fosfatos naturais de Patos de Minas, Araxá e Catalão, foram coletadas para análise em laboratório, visando avaliar o efeito residual comparativo. As seguintes técnicas foram utilizadas: análise total de cálcio e fósforo, fracionamento de formas de fósforo, extração sucessiva de fósforo com resinas e isotermas de adsorção desse elemento. Através das duas primeiras técnicas, foi possível estimar que cerca de 20% do fósforo aplicado, via fosfatos naturais, ainda se encontra na forma de apatita, seis anos após sua incorporação ao solo. Considerando-se o total de fósforo absorvido pelos cultivos e mais aquele retirado por dez extrações sucessivas com resinas, foi possível recuperar de 43 a 63% do fósforo adicionado. Em relação aos fosfatos solúveis (supertriplo e supersimples), os fosfatos naturais exibiram os seguintes índices de eficiência: 84 a 89% para Patos, 82% para Araxá e 69% para Catalão. Os resultados obtidos indicam que o efeito residual, após o quinto cultivo, deverá ser similar para as diversas fontes de fósforo.

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Como Citar

Goedert, W. J. (2014). Efeito residual de fosfatos naturais em solos de cerrado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 18(5), 499–506. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1983.v18.15271

Edição

Seção

FERTILIZAÇÃO