Diagnóstico coprológico quantitativo da fasciolose de ruminantes no Rio Grande do Sul

Autores

  • Eneide Santiago Girão
  • Hakaru Ueno

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1985.v20.15285

Palavras-chave:

Fasciola hepatica, ovinos, bovinos

Resumo

Realizou-se o diagnóstico coprológico quantitativo da fasciolose de ruminantes no Rio Grande do Sul, empregando-se a técnica de quatro tamises desenvolvida por Girão (1982), em comparação com a técnica de Dennis et al. (1954). Foram coletadas 158 amostras de fezes de bovinos e 164 de ovinos em cinco municípios do Estado do Rio Grande do Sul, onde ocorre fasciolose diagnosticada através de dados de matadouros. Em todas as amostras, empregaram-se a técnica de quatro tamises (Girão 1982) e a de Dennis et al. (1954), totalizando 644 exames. A percentagem de amostras fecais de bovinos e ovinos nas quais foram detectados ovos de Fasciola hepatica pelas técnicas de quatro tamises (Girão 1982) e Dennis et al. (1954)foi de 45,6% e 43,7% em bovinos e de 61.6% e 57,9% em ovinos, respectivamente, não havendo, portanto, diferença significativa (P < 0,05) entre o número de amostras positivas para ovos de F. hepatica entre as duas técnicas. O número médio total de ovos por grama (o.p.g.) de fezes de bovinos foi de 10,3 na técnica de quatro tamises (Girão 1982), e na técnica de Dennis et al. (1954) foi de 11,2. Nas amostras de fezes de ovinos, verificou-se um o.p.g médio total de 41,6 pela técnica de quatro tamises (Girão 1982) e 30,9 pela técnica de Dennis et al. (1954).

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Como Citar

Girão, E. S., & Ueno, H. (2014). Diagnóstico coprológico quantitativo da fasciolose de ruminantes no Rio Grande do Sul. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 20(4), 461–466. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1985.v20.15285

Edição

Seção

VETERINÁRIA