Variáveis relacionadas com a tolerância de gramíneas forrageiras ao déficit hídrico
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1983.v18.15312Palavras-chave:
potencial hídrico, resistência estomática, Andropogon gayanus, Cenchrus ciliaris, Brachiaria humidicola, quicuio-da-amazôniaResumo
Avaliou-se, sob condições de campo, a tolerância ao déficit hídrico de quatro gramíneas forrageiras. Determinaram-se o potencial hídrico da folha, a resistência estomática, a altura dos perfilhos e o comprimento do limbo foliar do capim-carimagua (Andropogon gayanus), capim-bufel (Cenchrus ciliaris) cvs. Gayndah e Biloela, e quicuio-da-amazônia (Brachiaria humidicola). Os capins carimagua, 'Gayndah' e 'Biloela' sob regime seco, não atingiram um valor crítico de potencial hídrico da folha para o fechamento estomático. O capim quicuio-da-amazônia atingiu mais baixo potencial hídrico da folha (-21 bares) e mais alta resistência estomática (20 seg.cm-1) em relação aos demais capins estudados neste trabalho. Com relação a altura do perfilho e comprimento do limbo foliar, os capins carimagua, 'Gayndah' e 'Biloela' também se comportaram como mais tolerantes ao déficit hídrico. Dessa forma, os capins carimagua, 'Gayndah' e 'Biloela' são opções mais seguras para as áreas onde ocorrem estiagens de mais de 120 dias.