Competição de plantas daninhas com a cultura de arroz de sequeiro em Ouro Preto D'Oeste, RO.

Autores

  • Diógenes M. Pedroza de Azevedo
  • Newton de Lucena Costa
  • Reinaldo de Paula Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1989.v24.15557

Palavras-chave:

Oryza sativa, plantas invasoras, culturas anuais, sementes, panículas, grãos

Resumo

Em Rondônia, as invasoras constituem um dos principais fatores limitantes à produção de culturas anuais. Visando determinar o período de competição das plantas daninhas com a cultura do arroz de sequeiro (Oryza sativa L.), foi conduzido, durante o ano agrícola 1985/86, em Ouro Preto D'Oeste-RO, um experimento em solo Podzólico Vermelho-Amarelo, textura média. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições e quatorze tratamentos, onde a cultura foi mantida com e sem plantas daninhas por diferentes períodos. A cultivar de arroz utilizada foi a IAC-164, a qual foi semeada em linhas com espaçamento de 0,5 m entre si, sendo distribuídas 50 sementes/m linear. A densidade populacional das invasoras oscilou entre 250 e 300 plantas/m2, sendo constituída basicamente por capim-colchão (Digitaria sanguinalis (L.) Scop.), capim-marmelada (Brachiaria plantaginea (Link) Hitch), erva-de-sangue (Euphorbia pilulifera L.), quebra-pedra (Phyllanthus niruri L.) e capim-arroz (Echinochloa colonum (L.) Link). O período de competição reduziu a altura das plantas, número de panículas por m² e produção de grãos; porém, não afetou o peso de 100 sementes. Nas condições estudadas, o período crítico de competição esteve compreendido entre 30 e 60 dias após a emergência do arroz. O período anterior à competição foi de 30 dias e o período total de prevenção de competição, de 60 dias.

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Como Citar

Azevedo, D. M. P. de, Costa, N. de L., & Ferreira, R. de P. (2014). Competição de plantas daninhas com a cultura de arroz de sequeiro em Ouro Preto D’Oeste, RO. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 24(4), 445–449. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1989.v24.15557

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL