Escórias de siderurgia como corretivos da acidez do solo. II. Trabalhos em casa de vegetação
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1989.v24.15565Palavras-chave:
Zea mays, calcário dolomítico, calagem, solos de várzeaResumo
São apresentados os resultados obtidos em ensaios de competição entre materiais corretivos, com granulometria diferente (escórias de siderurgia x calcário dolomítico), conduzidos em vasos, em casa de vegetação, utilizando-se como planta-teste o milho (Zea mays, L.), híbrido HMD-7974, cortado 45 dias após a germinação. Foram comparadas as escórias Extramil, Progresso e calcário dolomítico para os Latossolos Vermelho-Escuro, de textura média e argilosa, e um Vermelho-Amarelo de textura argilosa; e para os solos de várzea Aluvial e Gley Húmico, as escórias Extramil, Progresso, Usita e Itatiaia, todos tendo como testemunha um tratamento que recebeu apenas a adubação básica NPK. A quantidade de calcário foi determinada de acordo com a Comissão Estadual de Fertilidade do Solo, e os materiais ficaram incubados por períodos variáveis de 15, 30, 60 e 90 dias, de acordo com a granulometria. Os resultados evidenciam que todos os materiais utilizados atuaram favoravelmente sobre a produção de matéria seca, e que as escórias que passaram 100% na peneira com malhas menores que 0,297mm de diâmetro e maiores que 0,149 mm de diâmetro tiveram comportamento igual ou superior ao do calcário dolomítico, porém, as peneiras mais finas, malhas inferiores a 0,149 mm de diâmetro, apresentaram uma produção menor. Dentre as escórias, destacou-se a Extramil.