Manejo da amamentação e suas influências sobre cabritos e cabras
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1982.v17.15579Palavras-chave:
caprino, desmame, crescimentoResumo
Durante as estações seca de 1978 e chuvosa de 1979, foram avaliados em caprinos os efeitos de amamentações contínuas, pelo acompanhamento do cabrito a campo, e amamentação restrita, por acesso ao leite apenas duas vezes por dia, com separação do cabrito em piquete anexo. Influenciado pela estação, o peso ao nascer dos cabritos nascidos na estação seca foi de 2,17 kg, significativamente maior (P<0,05) do que o pese de 1,69kg para animais nascidos na estação chuvosa. O peso ao desmame - de 13,65 kg dos animais amamentados continuamente - foi superior (P<0,05) ao de 11,41 kg dos animais amamentados duas vezes ao dia, sendo que ambos os grupos nasceram na estação chuvosa. Esses dois pesos foram significativamente maiores (P<0,05) do que 8,71 kg e 8,62 kg referente a animais nascidos na estação seca amamentados continuamente e duas vezes por dia, respectivamente, muito embora não diferiram entre si (P>0,05). Houve uma tendência de as cabras diminuirem o intervalo do parto ao primeiro estro pós-parto, influenciadas pelo manejo do cabrito. Foi concluído que não há vantagem em deixar os cabritos lactantes acompanharem suas mães no campo durante a estação seca.