Coeficientes de trilha em cultivares de arroz

Autores

  • Paulo Hideo Nakano Rangel
  • José Domingos Galvão
  • José Carlos Silva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1982.v17.15619

Palavras-chave:

correlação, caracteres, panícula, perfilhos

Resumo

Em experimento conduzido na UEPAE de Manaus, Amazonas, desdobraram-se os coeficientes de correlação genotípica em componentes de efeito direto e indireto pelo método dos coeficientes de trilha ("path coefficients"). A análise de trilha, desenvolvida sobre oito caracteres, mostrou que o ciclo da planta de arroz (Oryza sativa L.) e a percentagem de grãos cheios/panícula foram os caracteres de maior influência direta e positiva na produção de grãos/parcela. O desdobramento das correlações, envolvendo somente os componentes primários, mostrou que a produção de grãos/parcela foi consequência principalmente do número de espiguetas/panícula e do número de panículas/cova. Os resultados discordantes, obtidos com as duas análises, levam a concluir que, para a utilização do coeficiente de trilha, deve-se selecionar cuidadosamente os caracteres para o estudo e ter cautela no uso desta técnica. A análise de trilha dos componentes secundários sobre os primários, juntamente com as estimativas das correlações genotípicas, mostraram que o ciclo da planta e o número de perfilhos/cova são os principais indicadores do número de panículas/cova, enquanto o número de espiguetas/ panícula e o peso de 100 grãos são consequências principalmente do comprimento da panícula e da altura da planta, respectivamente.

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Como Citar

Rangel, P. H. N., Galvão, J. D., & Silva, J. C. (2014). Coeficientes de trilha em cultivares de arroz. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 17(2), 239–246. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1982.v17.15619

Edição

Seção

FITOTECNIA