Perdas por volatitização do 15N-uréia e 15N-sulfalo de amônio num solo calcário da parte central da região costeira do Peru
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1989.v24.15834Palavras-chave:
fontes de N, formas de aplicação de N, recuperação do N-fert. pela planta, balanço de N.Resumo
Num solo calcário (Entissolo) da parte central da região costeira do Peru, foram estudadas, em casa de vegetação, as perdas por volatilização do N-ureia (10,191% átomos 15N) e N-sulfato de amônio (7,801% átomos 15N), aplicados como adubo de cobertura na cultura de milho. Nos vasos com 1.500g de terra, o N foi aplicado na dose de 150 μg/g. Os adubos localizados de quatro maneiras (na superfície do solo seco, superfície do solo úmido, superfície do solo seco com irrigação imediata e enterrado a 4cm em solo úmido), foram aplicados quando as plantas de milho (quatro/vaso) tinham quinze dias após a emergência (DAE). As perdas do N-fertilizante, por volatilização, foram calculadas através do balanço de massa do N aplicado, no final do experimento (45 DAE). Encontrou-se que: a) a ureia (65%) superou o sulfato de amônio (52%) no aproveitamento pela cultura, sendo que o aproveitamento dos adubos foi maior quando foram aplicados na superfície do solo seco ou enterrados em solo úmido; b) a ureia deixou mais N residual no solo, mas não houve diferenças significativas nas formas de localização; c) a perda do N-sulfato de amônio (39%), por volatilização, superou sensivelmente a ureia (23,6%); d) as perdas do N-fertilizante aplicado na superfície do solo úmido (42%) ou seco com irrigação imediata (37%) superaram sensivelmente as aplicações na superfície de solo seco (23,4%) ou enterrado em solo úmido (22%).
