Suscetibilidade de Lymnaea viatrix e L. columella às infecções experimentais com Fasciola hepatica

Autores

  • Mary Jane Tweedie de Mattos
  • Hakaru Ueno

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1989.v24.15835

Palavras-chave:

hospedeiro, rédias, esporocistos, cercárias, infecção

Resumo

Comparou-se a suscetibilidade entre as duas espécies do gênero Lymnaea: L. viatrix (Orbigny, 1835) e L. columella(Say, 1817), utilizando-se o mesmo tamanho de moluscos e o mesmo grau de infecção com miracídios de Fasciola hepatica. Comprovou-se que L. viatrix atua como hospedeiro intermediário de F. hepatica, tendo maior suscetibilidade à infecção do que L. columella, em condições laboratoriais. Foram observados esporocistos seis horas após a infecção, em ambas as espécies; rédias imaturas no nono dia, em ambas: rédias maduras e cercárias no 20º dia, em L. viatrix, e no 27º dia, em L. columella: e metacercárias no 36º dia, em ambas as espécies. Evidenciaram-se, de vez em quando, rédias-filhas em L. calumella no 20º dia de infecção. A viabilidade das metacercárias foi comprovada pela infecção de camundongos, por via oral, encontrando-se ovos de F. hepatica nas fezes, no 32º dia de infecção. Nas necropsias foram encontrados dois exemplares de F. hepatica.

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Como Citar

Mattos, M. J. T. de, & Ueno, H. (2014). Suscetibilidade de <i>Lymnaea viatrix</i> e <i>L. columella</i> às infecções experimentais com <i>Fasciola hepatica</i>. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 24(5), 615–622. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1989.v24.15835

Edição

Seção

VETERINÁRIA