Eficiência de barreiras vegetais no isolamento de parcelas de algodoeiro

Autores

  • Emílio da Maia de Castro
  • Imre Lagos Gridi-Papp
  • Ernesto Paterniani

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1982.v17.16019

Palavras-chave:

contaminação, polinização cruzada, "glandless", sorgo, crotalária

Resumo

Este trabalho foi realizado em Sete Lagoas, MG, nos anos de 1973/74 e 1974/75, como objetivo de se verificar o comportamento de diferentes barreiras vegetais no controle de contaminações entre campos por polinização cruzada natural em algodoeiro (Gossypium hirsutum L.). As barreiras foram de 4 m de largura e o caráter "glandless plant". gl2gl3 , foi utilizado como marcador para as determinações das taxas de cruzamento natural. Todas as barreiras vegetais utilizadas foram eficientes em reduzir a taxa de cruzamento natural, destacando-se, significativamente, a de milho sobre as de sorgo, algodoeiro e crotalária, que não diferiram estatisticamente entre si. No entanto, nenhuma delas evitou completamente as contaminações entre campos, sendo que a de milho reduziu de 15,1% para 5,2%. Quando foram tomadas amostras até a quinta fileira sucessiva a partir do ponto de adjacência entre dois campos, encontrou-se um decréscimo linear para os valores obtidos da taxa de cruzamento natural. A taxa de cruzamento natural para uma planta qualquer de uma população foi estimada em 32%.

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Como Citar

Castro, E. da M. de, Gridi-Papp, I. L., & Paterniani, E. (2014). Eficiência de barreiras vegetais no isolamento de parcelas de algodoeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 17(8), 1155–1161. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1982.v17.16019

Edição

Seção

FITOTECNIA