Modelos de curvas de crescimento em frangos de corte

Autores

  • Alfredo R. de Freitas
  • Luiz Fernando T. Albino
  • Tércio Michelan Filho
  • Luiz A. de Rosso

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1984.v19.16029

Palavras-chave:

modelos matemáticos, peso corporal, idade, taxa de maturidade

Resumo

Regressões polinomiais e não-lineares (Gompertz, Richards, Logística e Bertalanffy) foram ajustadas a dados peso e idade de frangos e frangas, do nascimento aos 68 dias. O experimento foi realizado em Concórdia, SC, entre agosto e outubro de 1981. As rações ministradas ad libitum, eram isocalóricas e isoprotóicas; no período inicial (1 a 28 dias), continham 2.970 kcal/kg de energia metabolizável (EM) e 22,8% de proteína bruta (PB) e, na fase final (29 a 68 dias), 3.050 kcal/kg de EM e 19,8% de PB. Os modelos Gompertz, Logístico e Bertalanffy, apresentaram valores mais altos para os coeficientes de determinação corrigidos (R2), superiores a 0,98, e médias de erros de predição (EP) em valor absoluto, estatisticamente inferiores (P<0,05). A regressão cúbica apresentou, igualmente, valor alto para R2 ; porém para frangos, o valor absoluto de EP foi maior (P<0,05), que os três últimos modelos. A função linear, seguida da Richards e quadrática, apresentaram estimativas inadequadas do peso observado em todo o período estudado. As funções Gompertz e Logística apresentaram estimativas adequadas ao peso e idade à inflexão e da taxa de ganho diário. A Logística apresentou uma taxa de maturidade superior 30% à Gompertz, e a Bertalanffy superestimou o peso à maturidade.

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Como Citar

Freitas, A. R. de, Albino, L. F. T., Michelan Filho, T., & Rosso, L. A. de. (2014). Modelos de curvas de crescimento em frangos de corte. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 19(9), 1057–1064. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1984.v19.16029

Edição

Seção

AVICULTURA