Teste de progênies de policruzamento e cultivares de alfafa
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1984.v19.16057Palavras-chave:
Medicago sativa L., matéria seca, qualidade da forragemResumo
Cinco cultivares de alfafa (Medicago sativa L.) e quinze progênies de policruzamento foram avaliadas durante maio/81 a dezembro/82, na Estação Experimental Agronômica da UFRS, Guaíba, RS. A relação folha/caule (F/C) média total variou de 1,48 a 1,94 (progênie 1/7 e cultivar WL 318, respectivamente). Os valores F/C foram mais elevados no outono; e as alturas médias das plantas, no verão e primavera. Os rendimentos totais de matéria seca variaram de 6.667 a 10.950 kg.ha-1 (progênies 1/4 e 7/16, respectivamente), sem diferenças significativas entre tratamentos. A distribuição média estacional do rendimento de matéria seca (kg.ha-1) foi de 4.081 na primavera, 2.186 no verão, 1.863 no inverno e 1.120 no outono. A percentagem média de proteína bruta nas folhas foi de 29,13%, 2,38 vezes superior à dos caules (12,23%). Houve correlação significativa e positiva entre o rendimento de matéria seca, número inicial e final de plantas/m e altura média das plantas, e entre número médio inicial, percentagem de redução do número de plantas e F/C. A relação F/C evidenciou correlação significativa e negativa com a altura média das plantas. A cultivar Crioula e suas progênies mostraram-se mais persistentes e adaptadas às condições ambientais da Depressão Central do Rio Grande do Sul.