Adubação nitrogenada e fosfatada na consorciação milho-fejão
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1982.v17.16274Palavras-chave:
nitrogênio, fósforo, práticas agrícolas, métodos de plantio, economia de fertilizantesResumo
Com o objetivo de fornecer subsídios para a recomendação de fertilizantes para o sistema associado milho-feijão (Zea mays L.) - (Phaseolus vulgaris L.), foram conduzidos experimentos durante o ano agrícola 1978/79, em duas localidades do Estado de Minas Gerais: Lavras e Patos de Minas. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, segundo um esquema de parcela subdividida, com quatro repetições. Os tratamentos das subparcelas foram uma combinação de três níveis de nitrogênio (0-75-150 kg/ha) com três níveis de P2O5 (0-150-300 kg/ha). Constatou-se, para a cultura do feijão, uma interação significativa entre o nível de fertilizantes utilizado e o arranjo usado. No experimento de Lavras, as maiores respostas foram obtidas para P2O5 e, em Patos de Minas, para nitrogênio. As estimativas das doses dos fertilizantes que forneceriam o maior lucro variou com o arranjo utilizado, sendo que os maiores valores foram obtidos para o arranjo em que o feijão foi semeado na mesma linha do milho. Os resultados obtidos evidenciam a possibilidade do incremento na renda dos agricultores com o uso de insumos modernos, mesmo em uma prática tradicional como a consorciação de culturas.