Persistência de ametryne, atrazine, simazine e diuron no solo após aplicações anuais, em cultura de cana-de-açúcar

Autores

  • Hélio Garcia Blanco
  • Domingos de Azevedo Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1989.v24.16318

Palavras-chave:

bioatividade, herbicidas, bioensaios, degradação

Resumo

A persistência no solo de ametryne, atrazine, simazine e diuron, em doses de 2,8 kg/ha de cada produto, aplicados anualmente em setembro em uma lavoura de cana-de-açúcar, foi estudada em um experimento de campo localizado em Limeira, SP, em solo argiloso, durante três anos consecutivos. Amostras de solo, coletadas à profundidade de 0 cm a 10 cm e 10 cm a 30 cm, em épocas correspondentes a 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias após a aplicação dos produtos, foram submetidas a bioensaios conduzidos em um fitotron para determinação da persistência dos produtos. Os resultados demonstraram que para as condições climáticas de primavera, ametryne não mais apresenta bioatividade residual no solo para plantas sensíveis, na camada de 0 cm a 10 cm, 90 dias após a sua aplicação; no que se refere aos herbicidas atrazine, simazine, e diuron essa situação foi alcançada já aos 60 dias. Nenhum herbicida provocou efeitos cumulativos no solo no período estudado, nem foi percolado para a camada de 10 cm a 30 cm de profundidade.

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Como Citar

Blanco, H. G., & Oliveira, D. de A. (2014). Persistência de ametryne, atrazine, simazine e diuron no solo após aplicações anuais, em cultura de cana-de-açúcar. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 24(9), 1161–1168. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1989.v24.16318

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL