Ocorrência de fungos em sementes de seringueira
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1982.v17.16381Palavras-chave:
Hevea brasiliensis (Willd. ex-A. Juss.) Muell. Arg., clones enxertadosResumo
A cultura de seringueira (Hevea brasiliensis (Willd. ex-A Juss.) Muell. Agr.) no Brasil vem-se expandindo muito nos últimos anos e a sua multiplicação ocorre através de clones enxertados e de sementes. Dada a importância da cultura da seringueira no País e a limitada disponibilidade de referências bibliográficas de fungos transmitidos por suas sementes, desenvolveu-se este trabalho. As amostras de sementes de seringueira procedentes dos Estados do Pará e Bahia, no período de janeiro a junho de 1981, foram enviadas ao laboratório de Fitopatologia do Centro Nacional de Recursos Genéticos - CENARGEN - e submetidas aos seguintes testes de sanidade: método do papel de filtro, plaqueamento em ágar com dois tipos de exposições luminosas: luz negra e fluorescente, e exame direto. Dentre os fungos observados nas sementes de seringueira, diversos são conhecidos como patógenos deste hospedeiro, como é o caso do Colletotrichum gloeosporioides (Penz) Sacc., Phytophthora sp., Botryodiplodia sp, Phomopsis heveae (Petch) Boedijn, Dothiorella gregaria Sacc., Phyllosticta heveae (Zimm) e Alternaria sp. Os fungos saprófitos mais observados foram o Fumago sp. e o Aspergillus spp.