Desenvolvimento da estrutura de podzólicos e latossolos derivados de granulitos
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1980.v15.16576Palavras-chave:
morfologia (estrutura), mineralogiaResumo
Visando a esclarecer os fatores que influenciam a formação da estrutura do horizonte B de Podzólicos e Latossolos, foram estudados quatro perfis de solos localizados na zona cacaueira da Bahia, sob clima Af de Köppen. Com base nos dados morfológicos e micromorfológicos dos perfis, foram realizados outros estudos mineralógicos da fração<2 µ por difração de raios X e microscopia eletrônica, interpretação de resultados de ferro livre (Tamm) e ferro total (HCI), é efetuadas análises de curvas obtidas pelo método de extração cinética, com o objetivo de identificar possíveis amorfos de ferro e alumina. Pelo relacionamento entre a mineralogia da fração <2 µ e os resultados do ferro livre, constatou-se que este aparece na forma de goetita microcristalizada. Nesta, não se observou variação de cristalinidade em função do tipo de estrutura dos solos. Não foi evidenciada a presença de amorfos. Quanto aos resultados da mineralogia da fração <2 µ, verificou-se o relacionamento entre o predomínio da haloisita (7Å) e a estrutura moderada em blocos muito pequenos e pequenos, angulares e subangulares, enquanto o predomínio de caulinita, com ou sem desordem no eixo b e/ou gibbsita, relacionou-se com estrutura ultrapequena granular, do tipo "pó-de-café". Verificou-se também que não houve relação entre grau de floculação e estrutura. As argilas são muito bem floculadas em todos horizontes (GF de 90 a 100%).