Endocruzamento em populações bovinas

Autores

  • Roberto Gomes da Silva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1979.v14.16697

Palavras-chave:

endocruzamento, reprodução, genética, bovinos

Resumo

Foram comparados três métodos de reprodução (monta natural (MN), inseminação artificial (IA), e transferência de embriões (TE), quanto aos efeitos sobre o coeficiente do endocruzamento de uma hipotética população de 200.000 indivíduos, ao longo de dez gerações. Foram considerados: ausência de mutação, 100% de fecundidade e de nascimentos, número constante da população, acasalamentos aleatórios, número variável de filhos por macho e por fêmea, taxa de 50% de renovação de reprodutores por geração, variância ambiental constante, e variância genérica totalmente aditiva. Os resultados indicaram que, nas condições do modelo usado, a MN afeta o coeficiente "f" do endocruzamento somente se a população for dividida em partes isoladas, e que a IA e a TE o afeta em 0,3% e 2,5%, respectivamente, por geração. A frequência de homozigotos recessivos cresce, na ausência de seleção; mas decresce rapidamente tanto na IA como na TE, se a seleção for feita em desfavor deles. Na MN, a variância genética dos caracteres quantitativos apresenta, na população total, certo aumento, decrescendo, porém, na IA, bem como TE - efeito, esse, tanto mais pronunciado quanto maior for o valor de herdabilidade.

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Como Citar

Silva, R. G. da. (2014). Endocruzamento em populações bovinas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 14(3), 259–267. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1979.v14.16697

Edição

Seção

ERRATA