Níveis e métodos de aplicação de boro em tomateiro

Autores

  • José Ronaldo de Magalhães
  • Washington Luiz de Carvalho e Silva
  • Pedro Henrique Monnerat

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1981.v16.16712

Palavras-chave:

tomate, lycopersicum eculentum mill, boro, nutrição de plantas

Resumo

Com o objetivo de avaliar níveis e métodos de aplicação de boro em tomateiro (Lycopersicum esculentum Mill), foi conduzido um experimento em um Latossolo Vermelho Escuro (LVE) distrófico, fase cerrado e textura argilosa, na Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de Brasília, UEPAE/EMBRAPA, em cultura de tomate, cv. Kada. Os tratamentos foram realizados em um arranjo fatorial 3 x 2 dispostos em blocos casualizados, com seis repetições. Os tratamentos estudados foram: a. Aplicação de bórax no plantio: 0,20 e 40 kg/ha em mistura com os fertilizantes e, b. Aplicação foliar de bórax - sem pulverizações e com pulverizações espaçadas de sete em sete dias com bórax a 0,25%. Os parâmetros estudados foram: produção comercial, produção total, taxa de frutos com podridão apical e taxa de frutos de 1ª (Extra A). As aplicações foliares com bórax não influenciaram significativamente na manifestação de sintomas de deficiência de boro, consequentemente não refletindo na produção e outros parâmetros estudados. Quanto à aplicação em doses crescentes de boro no solo, embora não tenha produzido efeitos significativos, foi observada uma forte tendência em aumentar linearmente as produções total e comercial. Entretanto, esta aplicação diminuiu significativamente a incidência de podridão apical nos frutos e aumentou, também significativamente, a taxa de frutos tipo “Extra A”. Concluiu-se, portanto, que nas condições de cerrado, apenas aplicações entre 20 e 40 kg/ha de bórax no plantio são suficientes para a obtenção de frutos de tomate de boa qualidade.

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Como Citar

Magalhães, J. R. de, Silva, W. L. de C. e, & Monnerat, P. H. (2014). Níveis e métodos de aplicação de boro em tomateiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 16(2), 153–157. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1981.v16.16712

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