Absorção de água pelas sementes de castanha-do-Brasil

Autores

  • Geraldo Gonçalves dos Reis

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1979.v14.16738

Palavras-chave:

sementes, castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K.), absorção de água, embebição de sementes

Resumo

Foi estudada, em duas faixas de temperatura (27 + 2°C e 43 ± 3°C), a absorção de água pelas sementes de castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H.BK.) de três e de quatro estrias, inteiras e com o tegumento enfraquecido por escarificação; e pelas sementes de três estrias, inteiras e como endosperma exposto numa extremidade. De modo geral, as sementes apresentaram baixa absorção de água em todos os tratamentos (<26% de água absorvida em relação ao peso inicial). Não houve diferença na absorção de água entre sementes de três e de quatro estrias. Nem a exposição do endosperma ou o enfraquecimento do tegumento nem o aumento da temperatura foram eficientes em favorecer a absorção de água pelas sementes. Estes resultados confirmam, em parte, a hipótese de que os tegumentos dessas sementes não impendem a fase inicial de absorção de água. É possível, no entanto, que esta reativação lenta do metabolismo das sementes, observada através do curso da absorção de água, deva-se, em grande parte, à impermeabilidade do tegumento e/ou do endosperma às trocas gasosas, e/ou à presença de inibidores da germinação e/ou a um ineficiente desenvolvimento do embrião.

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Como Citar

Reis, G. G. dos. (2014). Absorção de água pelas sementes de castanha-do-Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 14(4), 397–400. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1979.v14.16738

Edição

Seção

ERRATA