Otimização econômica da produção de milho de acordo com as fórmulas de adubação baseadas na análise de solo

Autores

  • Dejair Lopes de Almeida
  • José Adolfo Barreto de Castro
  • Alberto de Figueiredo Penteado
  • Sebastião de Souza Granato

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1977.v12.16766

Palavras-chave:

fórmulas de adubação, milho

Resumo

Em dez ensaios com milho, delineados em blocos ao acaso, foram estudadas em 8 diferentes locais dos Estados do Rio de Janeiro o Espírito Santo, quatro doses (0, ½, 1 e 2 vezes) da fórmula de adubação 40-80-20 de NPK/ha, indicada pelos dados químicos e granulométricos dos solos testados; em dois outros locais do Estado do Rio de Janeiro a fórmula usada foi 40-80-0. Os resultados obtidos indicaram que as doses de adubação estudadas não atingiram o máximo de produção em Santo Eduardo, Cantagalo, Miracema, Natividade, Bom Jesus do Itabapoana e Cambuci (RJ) e em Domingos Martins (ES). Registrou-se efeito quadrático para tratamentos em Valença e Porciúncula (RJ), tendo-se verificado ainda que o máximo de produção foi obtido com 1,28 e 1,37 da fórmula indicada pela análise, com as produções de 5.062 e 9.940 kg/ha, respectivamente. Em Italva (RJ) não houve efeito de tratamentos.

O estudo econômico das produções obtidas pelos diversos tratamentos, realizado com valores de 1973, indicou que: a) Em Natividade e Bom Jesus do Itabapoana, apesar de ter havido aumento na produção com a aplicação de adubos, os retornos obtidos não compensaram os gastos com os fertilizantes; b) Em Cantagalo, Santo Eduardo, Cambuci, Miracema e Domingos Martins verificou-se que, para cada dose recomendada, houve aumentos de produção, dentro dos limites pesquisados, de 1.075 e 1.550 kg/ha, correspondentes a lucros em relação ao capital aplicado, de 11 a 60% em cerca de 7 meses; c) Em Valença e Porciúncula as equações que representam a relação produção: insumo indicaram que o máximo aumento de produção em níveis econômicos de adubação foi alcançado quando se atingiram as produções de 4.922 e 9.853 kg/ha, respectivamente. Estas produções foram obtidas com a aplicação de 0,99 e 1,17 da fórmula de adubação, correspondendo a retornos de 4 a 8 vezes o capital aplicado na adubação.

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Como Citar

Almeida, D. L. de, Castro, J. A. B. de, Penteado, A. de F., & Granato, S. de S. (2014). Otimização econômica da produção de milho de acordo com as fórmulas de adubação baseadas na análise de solo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 12(1), 1–10. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1977.v12.16766

Edição

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