Espaçamento para mandioca ( Manihot esculenta) em solos Fluminenses de baixa fertilidade
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1976.v11.16930Palavras-chave:
Mandioca, <i> Manihot esculenta</i>, espaçamento, solos baixa fertilidade, Baixada FluminenseResumo
Em quatro ensaios de campo, instalados em solos de baixa fertilidade de três municípios do Estado do Rio de Janeiro (Magé, São João da Barra e São Pedro da Aldeia), que integram a zona produtora de mandioca (Manihot esculenta Grantz) do Estado, foram estudados os espaçamentos de 1,00, 1,20 e 1,40 m entre fileiras e de 0,50, 0,70 e 0,90 m entre covas. O esquema experimental adotado foi o de parcelas subdivididas a partir de blocos ao acaso, com 8 repetições; o plantio foi feito em outubro (época das águas) e a colheita, 18 meses após. Numa análise conjunta dos quatro ensaios, verificou-se que para produção total de raízes, independente de localidade, não houve diferença entre os espaçamentos entre fileiras, que apresentaram produções médias em torno de 15.400 kg/ha. Para espaçamento entre covas, o que forneceu a mais alta produção (16.184 kg/ha), resultado significativo, foi o de 0,50 m, constatando-se que a produção caiu, em média, de 765 kg/ha para cada acréscimo de 20 cm no espaçamento. As raízes foram classificadas como comerciais (comprimento entre 0,20 e 0,40 m) e industriais (entre 0,30 e 0,50 m). Para ambos os tipos, o melhor espaçamento entre fileiras foi o de 1,40 m, que forneceu aumento de 6,2% para raízes tipo comercial, e 7,8% para raízes tipo industrial, relativamente ao espaçamento de 1 m. Dos espaçamentos entre covas, o melhor foi o de 0,90 m, que produziu 3,0 e 5,1% mais que os de 0,70 e 0,50 m, respectivamente, para o tipo comercial, e 5,1 e 7,6%, também respectivamente em relação aos mesmos espaçamentos, para o tipo industrial.