Métodos de armazenamento do milho ( Zea mays)

Autores

  • Andrej Bertels
  • Renato C. Dittrich

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1976.v11.16959

Palavras-chave:

Milho, <i> Zea mays</i>, armazenamento, bissulfureto de carbono, Phostoxin, Malatol 50E, Sevin 7, 5, carência de pigmentação, endosperma duro

Resumo

Nas condições ecológicas de Pelotas, RS, foi realizado um experimento com o objetivo de pesquisar um método de combate às pragas dos grãos de milho (Zea mays) armazenados, testando-se 45 tratamentos resultantes da aplicação de quatro inseticidas, mais uma testemunha (ou ausência de inseticidas), sobre três variedades de milho (roxa, amarela e branca), acondicionadas em sacos de papel de quatro camadas, sacos de estopa e caixas abertas, durante seis meses de armazenamento. Os inseticidas tiveram formulações gasosa, líquida, sólida ou pó. A principal característica das variedades roxa e amarela era a diferença de pigmentação e, da variedade branca, a ausência de pigmento, compensada porém pela dureza do endosperma e formando o tipo de milho duro conhecido por "dente-de-cavalo". Esta característica é importante porque, em experimentos anteriores, constatou-se o fenômeno da interdependência entre a resistência ao ataque dos insetos mastigadores e a pigmentação dos grãos. Na ausência de inseticidas, a variedade branca tipo semidentado, com carência de pigmentação e endosperma duro, foi a menos suscetível ao ataque de pragas, seguida pelas variedades roxa e amarela. Na ação conjunta dos fatores variedades, embalagens e inseticidas, as melhores combinações foram: a) variedade amarela em saco de papel de quatro camadas, tratada com Phostoxin; b) variedade roxa em saco de papel de quatro camadas, tratada com Phostoxin.

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Como Citar

Bertels, A., & Dittrich, R. C. (2014). Métodos de armazenamento do milho (<i> Zea mays</i>). Pesquisa Agropecuária Brasileira, 11(12), l07–110. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1976.v11.16959

Edição

Seção

ERRATA