Estimativas de herdabilidade e correlações fenotípicas para tamanho e peso de leitegadas Yorkshire
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1981.v16.17003Palavras-chave:
genéticos, consanguinidade, acasalamento, aleitamento, leitõesResumo
Os parâmetros genéticos e fenotípicos de nove características de leitegada de um grupo de fêmeas primíparas da raça Yorkshire foram avaliadas com o objetivo de determinar o efeito do tamanho da leitegada da mãe na primeira leitegada das filhas. Os coeficientes de regressão linear da consanguinidade determinados para cada característica estudada, apesar de insignificantes (P>0,05) confirmaram os resultados de pesquisas anteriores que mostram ser o acasalamento de animais proximamente aparentados, um fator negativo sobre o tamanho e peso das leitegadas. Uma análise das correlações fenotípicas entre as características de leitegada permitiu concluir que o número de leitões nascidos vivos e o número de leitões aos 21 dias poderiam ser agrupados em um índice para definir a habilidade maternal. Sugere-se, finalmente, a existência de um meio ambiente maternal negativo durante o período de aleitamento, condicionando uma desvantagem reprodutiva na primeira parição das fêmeas criadas em leitegadas grandes. Recomenda-se, também, a padronização das leitegadas em até onze leitões durante o período de amamentação, como forma de diminuir os efeitos negativos acima descritos.