Correlações entre óleo, proteína e lisina em milho opaco-2

Autores

  • Renato Ruschel

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1975.v10.17079

Palavras-chave:

Embrião de milho, seleção para óleo em milho, qualidade da semente de milho

Resumo

Foram calculados coeficientes de correlação entre as percentagens de óleo, proteína e lisina no embrião, e proteína e lisina no endosperma (incluindo pericarpo) de sementes tomadas de 44 espigas de milho opaco-2 (progênies S2 do Sintético A) selecionadas a fim de representarem uma ampla variação no teor de óleo do grão (3,58 a 8,35%). O teor de proteína da semente acha-se correlacionado de forma positiva ao teor de lisina e de forma negativa ao teor de lisina na proteína da semente. Dos coeficientes de correlação obtidos é possível prever, como resultante de uma seleção para elevar o teor de óleo em milho opaco-2, sementes de embriões maiores e mais ricas em proteína e lisina. Em média, um terço da proteína da semente foi encontrada no embrião do milho opaco-2 estudado. Mesmo apresentando menores concentrações de proteína e lisina, o endosperma, por ocupar maior porção do grão, foi mais importante na determinação da percentagem de lisina da semente. Para as variáveis estudadas foi encontrada ampla variação associada a níveis elevados de óleo, proteína e lisina, sugerindo que a seleção para melhorar a qualidade nutritiva do milho opaco-2 poderá ser bem sucedida.

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Como Citar

Ruschel, R. (2014). Correlações entre óleo, proteína e lisina em milho opaco-2. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 10(11), 7–9. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1975.v10.17079

Edição

Seção

ERRATA