Avaliação da fixação simbiótica de nitrogênio em feijão
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1975.v10.17098Palavras-chave:
Redução de acetileno, nodulação em feijoeiro, inoculação, <i> Rhizobium phaseoli</i>, nitrogenaseResumo
Em experimento conduzido em casa de vegetação, em Itaguaí, RJ, com plantas cultivadas em solo, foi avaliada a fixação simbiótica de nitrogênio em feijão, utilizando-se o método da redução do acetileno, pelos nódulos e as análises de nitrogênio total e peso seco das plantas. As modificações da nodulação foram observadas através do peso seco e número de nódulos. As cultivares de feijão utilizadas foram Rico 23 e Preto 143. Foram feitas determinações aos 35, 50 e 65 dias após o plantio. Notou-se que a cultivar pode modificar a massa dos nódulos, tendo a Preto: 143 aumentado o número de nódulos de maneira linear, porém, o peso dos nódulos diminuiu após os 50 dias de idade da planta. Foi constatada a eficiência da inoculação através do aumento do peso e do nitrogênio total da planta, evidenciando um acréscimo de proteína na planta como resultante da fixação simbiótica do nitrogênio. Ficou demonstrado que a fixação simbiótica de nitrogênio poderá ser avaliada no feijoeiro através do peso seco em plantas com 65 dias de idade, ou, utilizando-se o teor de nitrogênio total da parte aérea, em plantas com 50 dias. Medindo-se a redução do acetileno nas diferentes épocas, pôde-se estimar a fixação simbiótica de nitrogênio em feijão. Foi determinado um fator de conversão igual a 2 com relação a moles de etileno evoluído para moles de N2 fixado ou reduzido através da nitrogenase nos nódulos, usando-se as condições ambientes normais de temperatura, pressão de oxigênio, etc. no aferimento da redução do acetileno pelos nódulos.