Requeima das folhas da castanheira do Pará (Bertholletia excelsa) causada por Phytophthora heveae

Autores

  • Fernando Carneiro de Albuquerque
  • Maria de Lourdes Reis Duarte
  • Gustavo Roberto Manço
  • Hércules Martins e Silva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1974.v9.17263

Palavras-chave:

Patogenicidade, Phytophthora sistemática, oósporo, oxicloreto de cobre, folcid, cacau, batatinha, controle através de fungicidas e condições ambientais

Resumo

É relatado o estudo conduzido no Instituto de Pesquisas Agropecuárias do Norte (IPEAN), em Belém, Pará, para identificar o agente patogênico de moléstia observada em viveiros experimentais de mudas, enxertadas de poucos meses, de castanheira do Pará (Bertholletia excelsa H.B.K.) e caracterizada por manchas e queima das folhas e hastes jovens. Através do estudo das estruturas mais importantes e de ensaios de patogenicidade com as culturas obtidas, foi comprovado que se tratava do fungo Phytophthora heveae Thomp. É a primeira vez que esse ficomiceto é assinalado na América do Sul. A castanheira do Pará passa a ser novo hospedeiro desse fitopatógeno. Os maiores prejuízos resultaram do ataque em plantas enxertadas no primeiro ano de desenvolvimento, porque acarretou a morte de cerca de 40% das plantas. A enfermidade pode ser controlada por aplicações de fungicidas cúpricos (Cuprosan 0,5%) e folcids (Difolatan 80 - 0,5%).

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Como Citar

Albuquerque, F. C. de, Duarte, M. de L. R., Manço, G. R., & Silva, H. M. e. (2014). Requeima das folhas da castanheira do Pará (Bertholletia excelsa) causada por Phytophthora heveae. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 9(10), 101–105. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1974.v9.17263

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