Estudo da incidência da mastite bovina na bacia leiteira do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1970.v5.17849Resumo
Foram examinadas 2.187 vacas em lactação de 43 fazendas da bacia leiteira do Rio de Janeiro. O exame clínico dos úberes acusou mastites evoluídas, agudas ou crônicas, em 87 vacas (4%) com 101 quartos afetados. Em 141 vacas (7%), havia 167 "têtas sêcas". O "California mastitis test" revelou que 429 vacas (20%) apresentavam distúrbios da secreção láctea em 821 quartos. Do leite destas 429 vacas (821 quartos), foram isolados: Streptococcus agalactiae em 106 animais (24,7%); Streptococcus dysgalactiae em 74 vacas (17,2%); Streptococcus uberis em 20 vacas (4,6%); Staphylococcus aureus em 227 vacas (53,1%); Corynebacterium pyogenes em 18 vacas (4,2%); Pasteurella multocida em 4 vacas (0,9%) e Escherichia coli em 2 vacas (0,4%). Calculado sôbre o total das 2.187 vacas examinadas, a incidência da mastite por Str. agalactiae seria 4,8%; Str. dysgalactiae 3,3%; Str. uberis 0,9%; Sta. aureus 10,3%; C. pyogenes 0,8%; P. multocida 0,2% e E. coli 0,1%; respectivamente. Em 12 dos 43 rebanhos, não foram diagnosticados casos de mastites. Em 11 rebanhos, foi identificado apenas um único germe ao passo que nos demais rebanhos houve infecções causadas por 2 a 5 agentes etiológicos dentre os acima mencionados.