Melhoramento da batata-doce. II. Coleta dos frutos e germinação das sementes

Autores

  • Waldir de Oliveira Nunes

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1968.v3.17951

Resumo

A Seção de Fitotecnia e Genética do Instituto de Pesquisas e Experimentação Agropecuárias do Centro-Sul reiniciou, em 1965, os trabalhos de melhoramento da batata-doce (Ipomoea batatas (L.) Lam.). Foram coletados frutos resultantes de fecundação livre de 38 cultivares da coleção da Seção de Climatologia Agrícola do mesmo Instituto. O número total de frutos e sementes deles provenientes foi, respectivamente, de 4.841 e 6.675, correspondendo a uma média de 1,37 sementes por fruto. Por pertencerem à classe de sementes duras, as sementes de batata-doce necessitaram de escarificação para que o seu poder germinativo fosse aumentado, passando de 11,3% para 90,5%. Dos métodos empregados, o que apresentou melhores resultados consistiu na remoção de pequena porção do tegumento das sementes por meio de um corte; com esse tratamento conseguiu-se uma percentagem de germinação de 90,5%. A escarificação pelo lixamento das sementes melhorou um pouco a germinação, atingindo 29,8%.

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Como Citar

Nunes, W. de O. (2014). Melhoramento da batata-doce. II. Coleta dos frutos e germinação das sementes. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 3(1), 263–266. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1968.v3.17951