Composição química de cafés árabica de cultivares tradicionais e modernas
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2013.v48.18281Palavras-chave:
Coffea arabica, Coffea canephora, café cru, compostos bioativos, diversidade genética, diterpenosResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da diversidade genética sobre a composição química de cultivares modernas e tradicionais de café arábica brasileiro. Cultivares tradicionais (Bourbon, Catuaí e Icatu) e modernas (Iapar 59, IPR 98, IPR 99 e IPR 103) foram cultivadas nas mesmas condições edafoclimáticas e submetidas a tratamentos pós‑colheita padronizados. Determinaram-se os teores de sacarose, açúcares redutores, ácidos orgânicos (quínico, málico e cítrico), compostos fenólicos totais, ácido 5‑cafeoilquínico, compostos nitrogenados (proteína, trigonelina e cafeína), lipídeos totais, cafestol e caveol. A diversidade genética confere variabilidade à composição do café e permite a discriminação entre cultivares tradicionais e modernas. As cultivares modernas apresentam maior teor de ácidos málico e 5‑cafeoilquínico, lipídeos totais, caveol e trigonelina. Os parâmetros caveol e a relação caveol/cafestol são propostos como discriminadores entre cultivares modernas e tradicionais, uma vez que a introgressão de genes de Coffea canephora aumenta os teores de caveol e os valores da relação caveol/cafestol.Downloads
Publicado
2014-02-11
Como Citar
Kitzberger, C. S. G., Scholz, M. B. dos S., Pereira, L. F. P., & Benassi, M. de T. (2014). Composição química de cafés árabica de cultivares tradicionais e modernas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 48(11), 1498–1506. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2013.v48.18281
Edição
Seção
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS