Tamanho ótimo de parcelas para experimentação com seringueira

Autores

  • Frederico Pimentel-Gomes
  • Adroaldo Guimarães Rossetti
  • Rosemary Moraes Ferreira Viégas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1989.v24.18411

Palavras-chave:

coeficiente de correlação intraclasse, bordaduras, variância da média de um tratamento

Resumo

O estudo matemático-estatístico do problema do tamanho ótimo de parcelas de experimentos de seringueira, através da metodologia do coeficiente de correlação intraclasse (p), foi feito com a utilização de dados de quatro experimentos brasileiros, um realizado no Pará, e três no Amazonas. Na metodologia aplicada, define-se como tamanho ótimo o número (k) de plantas úteis, por parcela, que minimiza a variância da média de cada tratamento, para um número total fixo (N) de árvores, por tratamento. No caso de bordadura completa, obteve-se a recomendação de 6 a 12 árvores em duas linhas úteis, ou 9 a 18, em três linhas. As parcelas com meia bordadura devem ter 4 a 10 plantas úteis em duas linhas, ou 6 a 15 em três linhas. O número usual de repetições em experimentos de seringueira (geralmente 3) é insuficiente em muitos casos. Quando as parcelas são pequenas, maior é a necessidade de aumentar o número de repetições, que não deveria ser inferior a cinco. Embora com maior número de repetições, os ensaios com parcelas pequenas permitem notável redução da área experimental, sem prejuízo de sua precisão.

 

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Como Citar

Pimentel-Gomes, F., Rossetti, A. G., & Viégas, R. M. F. (2014). Tamanho ótimo de parcelas para experimentação com seringueira. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 24(8), 1021–1026. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1989.v24.18411

Edição

Seção

MATEMÁTICA