Extração e quantificação de alumínio trocável em Organossolos
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2014.v49.18498Palavras-chave:
espectrometria de absorção atômica, forno de grafite, química do solo, tufeirasResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes métodos de extração e quantificação de alumínio trocável em Organossolos. As amostras foram coletadas em três perfis de turfeira e, então, secas ao ar e passadas em peneira de malha de 2 mm. Foram feitas extrações com KCl 1 mol L-1, Ca(OAc2) 1 mol L-1 e CuCl2 0,5 mol L-1. Em seguida, os extratos obtidos por KCl e Ca(OAc2) foram analisados por titulação com NaOH 0,025 mol L-1 e por espectrômetro de absorção atômica com forno de grafite (GF‑AAE). Os extratos obtidos por CuCl2 foram analisados por GF‑AAE. Na quantificação por GF‑AAE, os extratores KCl e Ca(OAc2) tiveram capacidade semelhante de extrair alumínio trocável, enquanto o CuCl2 foi capaz de extrair também o Al reativo. Os elevados teores de alumínio trocável observados na titulação após extração com KCl podem estar relacionados aos elevados teores do íon H+ presente nas amostras. O método indicado para determinação do teor de alumínio trocável em Organossolos é a extração com KCl ou com Ca(OAc2) e, para quantificação, a espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite.