Herança do florescimento tardio em variantes naturais de cultivares de soja em condições de dias curtos

Autores

  • Valeria Carpentieri-Pipolo Universidade Estadual de Londrina
  • Leones Alves de Almeida Tropical Melhoramento e Genética
  • Romeu Afonso de Souza Kiihl Tropical Melhoramento e Genética
  • Eduardo Stefani Pagliosa Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2014.v49.19078

Palavras-chave:

Glycine max, programa de melhoramento, período juvenil longo, regiões de baixa latitude, mutação natural, fotoperíodo

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar a herança do caráter período juvenil longo em variantes naturais das cultivares de soja Doko, BR 9 (Savana), Davis, Embrapa 1 (IAS 5RC) e BR 16. Foram realizados cruzamentos em dialelo completo entre as cultivares Doko e BR 16 e as suas variantes. Foi observada segregação 3:1 nas populações F2 dos cruzamentos 'Doko' x Doko‑18T, 'Doko' x Doko‑Milionária, 'Davis' x São Carlos e 'BR 9 (Savana)' x MABR92‑836 (Savanão), o que indica que o caráter período juvenil longo é controlado por um par de genes recessivos. A diferença de florescimento tardio entre a cultivar Doko e ambas as suas variantes foi causada por uma mutação espontânea recessiva no mesmo loco genético. Entretanto, as variantes Doko‑18T e Doko‑Milionária são mutantes idênticos que compartilham um par de genes que controlam o período juvenil longo em condições de dia curto. Esses mutantes podem ser usados em programas de melhoramento para desenvolver cultivares adaptadas a regiões tropicais de baixa latitude.

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Publicado

2014-11-03

Como Citar

Carpentieri-Pipolo, V., Almeida, L. A. de, Kiihl, R. A. de S., & Pagliosa, E. S. (2014). Herança do florescimento tardio em variantes naturais de cultivares de soja em condições de dias curtos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 49(10), 796–803. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2014.v49.19078

Edição

Seção

GENÉTICA