Aplicabilidade do termo antocrono para representar a velocidade de abertura de flores em inflorescência

Autores

  • Natalia Teixeira Schwab Universidade Federal de Santa Maria
  • Nereu Augusto Streck Universidade Federal de Santa Maria
  • Josana Andreia Langner Universidade Federal de Santa Maria
  • Bruna San Martin Rolim Ribeiro Universidade Federal de Santa Maria
  • Lilian Osmari Uhlmann Universidade Federal de Santa Maria
  • Camila Coelho Becker Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2014.v49.19172

Palavras-chave:

Gladiolus x grandiflorus, antese, fenologia, filocrono, gladíolo, inflorescência

Resumo

O objetivo deste trabalho foi propor um termo para representar o intervalo de tempo de abertura entre flores sucessivas em inflorescências, e verificar a aplicabilidade deste termo a gladíolo de corte. O termo foi construído pela junção dos radicais gregos anto‑ (antos = flor) e crono‑ (cronos = tempo), para corresponder ao tempo necessário para a abertura de flores sucessivas em ramos florais (inflorescências), tendo-se como unidade o tempo por flor. Para testar o conceito e a aplicabilidade do termo, dados do número acumulado de floretes abertos em espigas de gladíolo foram coletados em dois experimentos de campo, em Santa Maria, RS, de agosto de 2011 a novembro de 2013. Para cada parcela de seis plantas, realizou-se uma regressão linear simples entre o número acumulado de floretes abertos na haste floral e os dias após a emergência das plantas. O termo foi denominado “antocrono” e, em gladíolo, foi estimado como sendo o inverso do coeficiente angular da regressão linear, com a unidade dias por florete. O antocrono em gladíolo depende da cultivar e decresce com o aumento da temperatura do ar, durante o período de florescimento da espiga.

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Publicado

2014-10-20

Como Citar

Schwab, N. T., Streck, N. A., Langner, J. A., Ribeiro, B. S. M. R., Uhlmann, L. O., & Becker, C. C. (2014). Aplicabilidade do termo antocrono para representar a velocidade de abertura de flores em inflorescência. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 49(9), 657–664. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2014.v49.19172

Edição

Seção

AGROMETEOROLOGIA