Fosfitos no manejo da antracnose do jiló

Autores

  • Elizabeth Rodrigues Alexandre Universidade Federal Rural de Pernambuco/Fitopatologia
  • Luciana Maria Herculano UFRPE/Departamento de Química
  • Josenilda Maria da Silva Centro Regional de Ciências Nucleares - CRCN/NE
  • Sônia Maria Alves de Oliveira UFRPE/ Professora associada r-4/Fitossanidade/Fitopatologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2014.v49.19494

Palavras-chave:

Colletotrichum tamarilloi, Solanum gilo, controle alternativo, patologia pós‑colheita

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de fosfitos sobre a antracnose (Colletotrichum tamarilloi) em jiló, na pós‑colheita. O crescimento micelial e a produção e a germinação de conídios foram avaliados após a aplicação dos sais de fosfitos de Ca, K, Mg, Zn e Cu, nas concentrações de 0,25, 0,50, 0,75, 1,00, 1,25, 1,50 e 1,75 g L-1 (in vitro), sobre o fungo C. tamarilloi. As doses 0,25, 0,75, 1,25 e 1,75 g L-1 afetaram os frutos no período pós‑colheita. Avaliaram-se os atributos químicos e a possível resposta bioquímica. A dose de 1,50 g L-1 foi utilizada no controle da antracnose, em pós‑colheita, após inoculação do fungo. In vitro, a concentração efetiva para a redução de 50% do crescimento micelial e da produção e da germinação de conídios (CE50) foi alcançada para as menores concentrações do fosfito de K. Observou-se efeito linear quanto à redução da incidência da antracnose e ao aumento das atividades das enzimas oxidativas/reativas catalase, ascorbato peroxidase e polifenoloxidase. O fosfito de K foi o sal mais eficiente contra a antracnose, em frutos armazenados a 13±2°C e 24±2°C, e tem potencial para ser utilizado para o manejo desta doença.

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Publicado

2014-12-12

Como Citar

Alexandre, E. R., Herculano, L. M., Silva, J. M. da, & Oliveira, S. M. A. de. (2014). Fosfitos no manejo da antracnose do jiló. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 49(12), 930–938. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2014.v49.19494

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA