Identificação de acessos de mamoeiro resistentes ao Papaya lethal yellowing virus e capacidade de Tetranychus urticae em transmitir o vírus

Autores

  • Marcos Fernando Basso BIOAGRO - Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária Universidade Federal de Viçosa - UFV Laboratório de Virologia Vegetal Molecular Av. PH Rolfs s/n - Campus Universitário Viçosa - MG - CEP: 36570 900
  • Álvaro Júlio Pereira Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Ceará
  • Hermano Monteiro de Barros Pereira Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa
  • Humberto Josué de Oliveira Ramos Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Universidade Federal de Viçosa
  • Jorge Luiz Loyola Dantas Embrapa Mandioca e Fruticultura
  • Elizabeth Pacheco Batista Fontes Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
  • Eduardo Chumbinho de Andrade Embrapa Mandioca e Fruticultura
  • Francisco Murilo Zerbini Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.19830

Palavras-chave:

Carica papaya, Elisa, resistência genética, melhoramento de plantas, PLYV, ácaro rajado

Resumo

O objetivo deste trabalho foi produzir um antissoro policlonal contra a proteína capsidial (PC) do Papaya lethal yellowing virus (PLYV) e determinar sua especificidade e sensibilidade na diagnose do vírus, bem como avaliar a resistência genética de acessos de mamoeiro (Carica papaya) ao PLYV e investigar a capacidade do ácaro rajado Tetranychus urticae em adquirir e transmitir o vírus às plantas. Foram avaliados 65 acessos de mamoeiro. Para cada acesso, dez plantas foram submetidas à inoculação mecânica com extratos de plantas infectadas com PLYV, e três plantas receberam inoculação apenas com tampão de fosfato e foram usadas como controle negativo. Noventa dias após a inoculação, novas folhas sistêmicas emergentes foram coletadas das plantas inoculadas, e a infecção viral foi diagnosticada por Elisa indireto, com uso de antissoro policlonal sensível à PC do PLYV expressa in vitro. A transmissão viral por T. urticae foi avaliada em casa de vegetação. Os experimentos foram repetidos duas vezes. O antissoro policlonal reconheceu a PC do PLYV especificamente e discriminou a infecção pelo PLYV de infecções causadas por outros vírus. Dos 65 acessos de mamoeiros avaliados, 15 foram considerados resistentes, 18 moderadamente resistentes e 32 suscetíveis. O ácaro rajado T. urticae foi capaz de adquirir o PLYV, mas não de transmiti‑lo para o mamoeiro.

Biografia do Autor

Marcos Fernando Basso, BIOAGRO - Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária Universidade Federal de Viçosa - UFV Laboratório de Virologia Vegetal Molecular Av. PH Rolfs s/n - Campus Universitário Viçosa - MG - CEP: 36570 900

Possui graduações nos cursos de Desenvolvimento Regional (2007) e Biotecnologia (2007) pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (SC - Brasil). Mestre em Agronomia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2010) e atualmente doutorando em Fitopatologia pela Universidade Federal de Viçosa (Viçosa - MG). Tem experiência nas áreas de biotecnologia, agronomia e fitopatologia com enfâse em virologia vegetal e biologia molecular. Atualmente desenvolve estudos sorológicos e moleculares para detecção e identificação de vírus, e estudos da interação molecular entre vírus da família Potyviridae e Geminiviridae com suas plantas hospedeiras.

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Publicado

2015-02-24

Como Citar

Basso, M. F., Pereira, Álvaro J., Pereira, H. M. de B., Ramos, H. J. de O., Dantas, J. L. L., Fontes, E. P. B., … Zerbini, F. M. (2015). Identificação de acessos de mamoeiro resistentes ao <i>Papaya lethal yellowing virus</i> e capacidade de <i>Tetranychus urticae</i> em transmitir o vírus. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 50(2), 97–105. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.19830

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA