Início da tuberização, duração do ciclo vegetativo e tolerância ao calor em genótipos de batata
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.20761Palavras-chave:
Solanum tuberosum, estresse térmico, índices morfofisiológicos, tolerânciaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação do tempo para o início da tuberização e da duração do ciclo vegetativo com a tolerância ao calor em batata. Grupos de clones com diferentes tempos para o início de tuberização e durações do ciclo vegetativo foram definidos e avaliados em dois ambientes, e seus índices morfofisiológicos foram estimados em condições de estresse de calor. A amplitude para o início da tuberização foi de 31,8 dias e para a duração do ciclo vegetativo de 30,3 dias. Os grupos de clones formados apresentaram os seguintes parâmetros: tuberização precoce e ciclo vegetativo curto, tuberização precoce e ciclo longo (PL), tuberização tardia e ciclo curto e tuberização tardia e ciclo longo. Em condições de estresse de calor, a produção de tubérculos graúdos do grupo PL apresentou média superior à dos demais grupos. Seis clones (IRF 10‑24, IRF 7‑61, IRF 2‑71, IRF 2‑14, IRF 6‑104 e IRF 10‑44) e três testemunhas ('Markies', CBM 16‑16 e CBM 9‑10) foram considerados tolerantes ao estresse de calor (média diária de 21,2ºC) e responderam favoravelmente ao ambiente com temperaturas amenas (média diária de 19,0ºC). A partição de matéria seca para os tubérculos foi mais rápida nos clones do grupo PL. Os clones de tuberização precoce e ciclo vegetativo longo apresentaram maior tolerância ao calor, com maior produção de tubérculos do que os demais grupos.