Oviposição do curuquerê e alimentação de suas lagartas neonatas em algodoeiros tratados com caulim

Autores

  • Suziane Gomes Gonçalves Universidade Estadual da Paraíba
  • Carlos Alberto Domingues da Silva Embrapa Algodão
  • Marília de Macêdo Freire Duarte Universidade Estadual da Paraíba
  • Eduardo Domingos Vasconcelos Embrapa Algodão

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.20791

Palavras-chave:

Alabama argillacea, Gossypium hirsutum, filme de partículas, herbivoria

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade do caulim de afetar a oviposição e a alimentação de Alabama argillacea (Lepidoptera: Noctuidae) em algodoeiro. Determinou-se a preferência de oviposição, a viabilidade de ovos e o consumo das lagartas de primeiro instar de A. argillacea, em folhas de algodão tratadas ou não com caulim. A preferência de oviposição foi determinada por teste de escolha e confinamento, em delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x7, representado pelos tratamentos com caulim em água destilada (60 g L-1) ou somente água destilada (testemunha), e pela avaliação de sete estruturas vegetais da planta. O consumo pelas lagartas de primeiro instar foi determinado em delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x4, representado pelo tratamento com caulim em água destilada, pela testemunha e pelos quatro períodos de observação (6, 12, 24 e 48 horas). A oviposição das mariposas do curuquerê‑do‑algodoeiro foi reduzida nas plantas de algodão tratadas com caulim; no entanto, a viabilidade dos ovos não foi afetada. A folha da haste foi a estrutura preferida para oviposição. A sobrevivência e o consumo de lagartas de primeiro instar do curuquerê são menores nas plantas de algodão tratadas com caulim.

Biografia do Autor

Carlos Alberto Domingues da Silva, Embrapa Algodão


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Publicado

2015-07-10

Como Citar

Gonçalves, S. G., Silva, C. A. D. da, Duarte, M. de M. F., & Vasconcelos, E. D. (2015). Oviposição do curuquerê e alimentação de suas lagartas neonatas em algodoeiros tratados com caulim. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 50(7), 526–533. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.20791

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA