Controle de Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae) em soja com inseticidas químicos e biológicos

Autores

  • Cassiano Carlos Kuss Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Educação Superior Norte do Rio Grande do Sul, Departamento de Ciências Agronômicas e Ambientais, Linha Sete de Setembro, s/no, BR 386, Km 40, Caixa Postal 54, CEP 98400‑000 Frederico Westphalen, RS, Brasil.
  • Rejane Cristina Roppa Kuss-Roggia Autônoma, Avenida José Gabriel de Oliveira, no 915, Torre 1, Apartamento 304, CEP 86047‑360 Londrina, PR, Brasil.
  • Claudir José Basso Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Educação Superior Norte do Rio Grande do Sul, Departamento de Ciências Agronômicas e Ambientais, Linha Sete de Setembro, s/no, BR 386, Km 40, Caixa Postal 54, CEP 98400‑000 Frederico Westphalen, RS, Brasil.
  • Maria Cristina Neves de Oliveira Embrapa Soja, Rodovia Carlos João Strass, s/no, Acesso Orlando Amaral, Distrito de Warta, Caixa Postal 231, CEP 86001‑970 Londrina, PR, Brasil. Embrapa Soja, Rodovia Carlos João Strass, s/no, Acesso Orlando Amaral, Distrito de Warta, Caixa Postal 231, CEP 86001‑970 Londrina, PR, Brasil.
  • Osmar Henrique de Castro Pias Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Educação Superior Norte do Rio Grande do Sul, Departamento de Ciências Agronômicas e Ambientais, Linha Sete de Setembro, s/no, BR 386, Km 40, Caixa Postal 54, CEP 98400‑000 Frederico Westphalen, RS, Brasil.
  • Samuel Roggia Embrapa Soja, Rodovia Carlos João Strass, s/no, Acesso Orlando Amaral, Distrito de Warta, Caixa Postal 231, CEP 86001‑970 Londrina, PR, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.20819

Palavras-chave:

Glycine max, ameaça fitossanitária, Heliothinae, manejo integrado de pragas, praga invasora, tempo letal

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de inseticidas autorizados emergencialmente para o controle de Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae) em soja. Sete inseticidas foram pulverizados em campo e, após 24 horas, folhas do ponteiro foram coletadas e oferecidas para lagartas de 2o instar em laboratório. Lagartas do 4o instar receberam a última folha trifoliolada que se encontrava completamente expandida no momento da pulverização. Outro grupo foi exposto a folhas coletadas a partir de 72 horas da pulverização. Em campo, seis inseticidas foram pulverizados e, em seguida, as plantas foram infestadas com lagartas de 2o e 3o instar. No primeiro estudo, flubendiamida, clorantraniliprole, clorfenapir, indoxacarbe e metoxifenozida causaram 100% de mortalidade do 4o instar aos oito dias após o início da exposição, enquanto baculovírus e Bacillus thuringiensis (Bt) propiciaram mortalidade de 60–75%, que evoluiu para 88–90% ao final da fase de pupa. Para o 2o instar, apenas flubendiamida e clorantraniliprole proporcionaram mortalidade de 100%. Flubendiamida, clorantraniliprole e clorfenapir apresentaram o menor tempo letal para o 4o instar, e flubendiamida e clorantraniliprole, para o 2o instar. Após 72 horas da pulverização, o desempenho dos inseticidas foi insatisfatório. Em campo, houve eficiência satisfatória de flubendiamida, espinosade, baculovírus e Bt sobre lagartas de 2o e 3o instar.

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Publicado

2016-08-03

Como Citar

Kuss, C. C., Kuss-Roggia, R. C. R., Basso, C. J., Oliveira, M. C. N. de, Pias, O. H. de C., & Roggia, S. (2016). Controle de <i>Helicoverpa armigera</i> (Lepidoptera: Noctuidae) em soja com inseticidas químicos e biológicos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(5), 527–536. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.20819