Movimento de voo e distribuição espacial de tripes imunomarcados em cebola, batata e tomate

Autores

  • Flávio Lemes Fernandes Universidade Federal de Viçosa
  • Maria Elisa de Sena Fernandes Universidade Federal de Viçosa, Instituto de Ciências Agrárias, Campus Rio Paranaíba

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.20824

Palavras-chave:

Alliaceae, padrão de dispersão, Elisa, manejo integrado de pragas, Solanaceae, Thysanoptera

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a distribuição espacial de tripes em diferentes cultivos, e a correlação entre os parâmetros meteorológicos e o movimento de voo dessa praga, com uso de imunomarcação. O experimento foi conduzido em área cultivada com tomate (Solanum lycopersicum), batata (Solanum tuberosum) e cebola (Allium cepa); e não cultivada, com plantas daninhas. As áreas com tomate (100 dias), batata (20 dias) e plantas daninhas foram pulverizadas com caseína, albumina e leite de soja, respectivamente, para marcar os tripes adultos; no entanto, as áreas com cebola (50 dias) e tomate (10 dias) não foram pulverizadas. Os tripes foram capturados com armadilha adesiva de cor azul georeferenciada, acondicionados em tubos e identificados, por área de tratamento, com o teste de Elisa. Determinou-se a dependência entre as amostras e a distância de captura com uso de geoestatística. Os parâmetros meteorológicos foram correlacionados com a densidade de tripes em cada área. Os três tipos de proteína usados na imunomarcação foram detectados, em diferentes proporções, nos tripes. Houve correlação entre os tripes marcados com caseína e a velocidade do vento. Os tripes voaram uma distância máxima de 3,5 km e dispersaram dos cultivos mais velhos (tomate) para os mais jovens (batata). O método de imunomarcação é eficiente para marcar grandes quantidades de tripes.

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Publicado

2015-05-06

Como Citar

Fernandes, F. L., & Fernandes, M. E. de S. (2015). Movimento de voo e distribuição espacial de tripes imunomarcados em cebola, batata e tomate. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 50(5), 399–406. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.20824

Edição

Seção

HORTICULTURA