Desenvolvimento de Helicoverpa spp. em milho Bt com expressão de diferentes proteínas

Autores

  • Christiane Almeida dos Santos Embrapa Milho e Sorgo, Rodovia MG 424, Km 45, Caixa Postal 231, CEP 35701‑970 Sete Lagoas, MG, Brasil.
  • Rosangela Cristina Marucci Universidade Federal de Lavras, Departamento de Entomologia, Caixa Postal 3037, CEP 37200‑000 Lavras, MG, Brasil.
  • Tatiane Aparecida Nascimento Barbosa Embrapa Milho e Sorgo, Rodovia MG 424, Km 45, Caixa Postal 231, CEP 35701‑970 Sete Lagoas, MG, Brasil.
  • Octavio Gabryel Araujo Embrapa Milho e Sorgo, Rodovia MG 424, Km 45, Caixa Postal 231, CEP 35701‑970 Sete Lagoas, MG, Brasil.
  • José Magid Waquil Consultor em Manejo Integrado de Pragas, Rua Jovelino Lanza, no 210, CEP 35700‑353 Sete Lagoas, MG, Brasil.
  • Aline Silvia Dias Embrapa Milho e Sorgo, Rodovia MG 424, Km 45, Caixa Postal 231, CEP 35701‑970 Sete Lagoas, MG, Brasil.
  • Fabrício Carvalho Hebach Embrapa Milho e Sorgo, Rodovia MG 424, Km 45, Caixa Postal 231, CEP 35701‑970 Sete Lagoas, MG, Brasil.
  • Simone Martins Mendes Embrapa Milho e Sorgo, Rodovia MG 424, Km 45, Caixa Postal 231, CEP 35701‑970 Sete Lagoas, MG, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.20980

Palavras-chave:

biotecnologia, manejo de resistência de insetos, manejo integrado de pragas, Noctuidae, proteínas Bt

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos biológicos de Helicoverpa zea e Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae) em híbridos de milho com expressão de diferentes proteínas. Foram avaliadas as proteínas Cry1F, Cry1A(b), Cry1A.105 + Cry2Ab2 e Vip3A e seus respectivos isogênicos convencionais. As larvas foram alimentadas com espiguetas de milho Bt e convencional, trocadas a cada dois dias. Os parâmetros avaliados foram: sobrevivência 48 horas após eclosão, sobrevivência larval, peso de larvas e de pupas, período de desenvolvimento larval e período pré‑imaginal. Observou-se efeito significativo da interação entre evento de milho Bt e espécie de Helicoverpa para todas as variáveis biológicas avaliadas. Larvas de H. armigera apresentaram maior sobrevivência 48 horas após eclosão em milho expressando a proteína Cry1F e a Vip3 em relação a H. zea. O período letal foi maior em H. armigera do que em H. zea, mas, em milho com expressão da proteína Cry1A(b), foi quatro vezes menor. Não houve sobrevivente para ambas as espécies de Helicoverpa em nenhum dos híbridos Bt avaliados. Nos isogênicos convencionais, o índice de adaptação de H. armigera foi superior ao de H. zea, o que indica maior facilidade de adaptação ao ambiente dessa espécie.

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Publicado

2016-08-03

Como Citar

Santos, C. A. dos, Marucci, R. C., Barbosa, T. A. N., Araujo, O. G., Waquil, J. M., Dias, A. S., … Mendes, S. M. (2016). Desenvolvimento de <i>Helicoverpa</i> spp. em milho Bt com expressão de diferentes proteínas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(5), 537–544. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.20980