Tamanhos de partícula de calcário e regimes de luz na qualidade de ovos e ossos de galinhas poedeiras

Autores

  • Regina Patrícia de Souza Xavier Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia
  • Ednardo Rodrigues Freitas Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia
  • Nádia Melo Braz Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia
  • Nadja Naiara Pereira Farias Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia
  • Raffaela Castro Lima Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia
  • Pedro Henrique Watanabe Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia
  • Germano Augusto Jerônimo Nascimento Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia
  • Maria Simone Mendes Peixoto Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.21073

Palavras-chave:

massa de ovo, espessura de casca, densidade específica, tíbia

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de tamanhos de partículas de calcário na dieta e de regimes de luz artificial sobre a qualidade de ovos e de ossos e o desempenho de galinhas poedeiras comerciais. Utilizaram-se 300 poedeiras Hissex White, com 18 semanas de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 5x2 (tratamentos com calcário grosso na dieta a 0, 25, 50, 75 e 100%; com ou sem luz artificial), com cinco repetições de seis aves. Não se observou interação significativa entre o tamanho das partículas e a iluminação quanto aos parâmetros avaliados. Não houve efeito significativo da percentagem de calcário grosso na ração sobre o desempenho e a qualidade do ovo das galinhas; no entanto, a deformidade (3,23 a 4,01 mm), a resistência à quebra (5,19 a 6,70 kgf cm-2) e a matéria mineral dos ossos (51,09 a 59,61%) melhoraram com o aumento da proporção de calcário grosso. Quanto ao regime de iluminação, o tratamento com luz artificial apresentou maiores valores de unidade Haugh (87,17 vs. 85,54) do que aquele apenas com luz natural. As maiores partículas de calcário melhoram a qualidade óssea das galinhas poedeiras, e a utilização da luz artificial pode favorecer a qualidade do albúmen dos ovos.

Biografia do Autor

Regina Patrícia de Souza Xavier, Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia


 

Ednardo Rodrigues Freitas, Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia

Graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará;

mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará;

doutorado em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- UNESP- FCAV- Jaboticabal;

Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará e Docente do Curso de Pós-Graduação em Zootecnia.

Nádia Melo Braz, Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia

Graduação em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará;

Mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará;

Atualmente é doutoranda do Programa de Doutorado Integrado em Zootecnia UFRPE/UFPB/UFC.

Nadja Naiara Pereira Farias, Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia

Graduação em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará;

Mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará;

Atualmente é doutoranda do Programa de Doutorado Integrado em Zootecnia UFRPE/UFPB/UFC.

Raffaela Castro Lima, Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia

Graduada em Zootecnista pela Universidade Federal do Ceará;

Mestre em Nutrição Animal com ênfase em Avicultura pela Universidade Federal do Ceará;

Doutora pelo Programa de Pós- graduação em Zootecnia na Universidade Federal da Paraíba, com ênfase em Nutrição e Produção de não ruminantes. Pós doutoranda DCR /Funcap/CNPq pela Universidade Federal do Ceará.

Pedro Henrique Watanabe, Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia

Graduado em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho;

Doutor em Zootecnia pela mesma instituição.

Professor de Ensino Superior da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em nutrição animal, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliação de alimentos para animais, bioclimatologia, cunicultura e suinocultura.

Germano Augusto Jerônimo Nascimento, Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia

Graduado em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba;

Mestre em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba;

Doutorado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras;

Atualmente é Professor Adjunto III do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará (DZ/UFC), na área de Nutrição de animais não ruminantes.

Maria Simone Mendes Peixoto, Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia

Graduanda em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará

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Arquivos adicionais

Publicado

2015-09-03

Como Citar

Xavier, R. P. de S., Freitas, E. R., Braz, N. M., Farias, N. N. P., Lima, R. C., Watanabe, P. H., … Peixoto, M. S. M. (2015). Tamanhos de partícula de calcário e regimes de luz na qualidade de ovos e ossos de galinhas poedeiras. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 50(8), 718–725. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.21073

Edição

Seção

ZOOTECNIA