Produtividade de milho na presença de doses de N e de inoculação de Herbaspirillum seropedicae

Autores

  • Farley Alexandre da Fonseca Breda Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Agronomia, Departamento de Solos, Seropédica, RJ
  • Gabriela Cavalcanti Alves Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Agronomia, Departamento de Solos, Seropédica, RJ
  • Veronica Massena Reis Embrapa Agrobiologia, Seropédica, RJ

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.21219

Palavras-chave:

Zea mays, fixação biológica de nitrogênio, inoculação de gramíneas, promoção do crescimento

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de nitrogênio e da inoculação de Herbaspirillum seropedicae sobre a produtividade de milho (Zea mays) e os teores de nutrientes nos grãos. Os híbridos simples BRS 1030 e BRS 1060 receberam inoculação da estirpe BR 11417, na presença ou não de doses de adubação nitrogenada, em Argissolo Vermelho‑Amarelo distrófico, durante os períodos de entressafra (plantio em maio de 2012) e safra (plantio em outubro de 2012). Em cada época, os seguintes tratamentos foram avaliados: controle absoluto, sem adubação nitrogenada nem inoculação; controle com inoculação; doses de 50 e 100 kg ha‑1 de N, sem inoculação; e dose de 50 kg ha‑1 de N mais inoculação. BRS 1030 produziu 1.157 kg ha‑1 a mais de grãos que BRS 1060, na análise conjunta dos dois cultivos. Para o primeiro genótipo, a dose de 50 kg ha‑1 de N, com inoculação, incrementou em 2% a produtividade na entressafra e em 4,5% na safra. A inoculação de H. seropedicae, estirpe BR 11417, favorece o acúmulo de P nos grãos, mas tem efeito positivo sobre a produtividade somente em combinação com doses de N mineral, o que indica que seu efeito é mais destacado na promoção do crescimento do milho do que na fixação biológica de N.

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Publicado

2016-02-29

Como Citar

Breda, F. A. da F., Alves, G. C., & Reis, V. M. (2016). Produtividade de milho na presença de doses de N e de inoculação de <i>Herbaspirillum seropedicae</i>. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(1), 45–52. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.21219

Edição

Seção

MICROBIOLOGIA