Relação entre toxicidade de proteínas Vip3Aa e sua capacidade de ligação a receptores intestinais de lepidópteros‑praga

Autores

  • Suzana Cristina Marucci Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária, Jaboticabal, SP
  • Camila Soares Figueiredo Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária, Jaboticabal, SP
  • Renata Izabel Dozzi Tezza Universidade Estadual Paulista, Centro de Recursos Biológicos e Biologia Genômica, Jaboticabal, SP
  • Eliane Cristina da Cunha Alves Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária, Jaboticabal, SP
  • Manoel Victor Franco Lemos Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária, Jaboticabal, SP
  • Janete Apparecida Desidério Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária, Jaboticabal, SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.21276

Palavras-chave:

Anticarsia gemmatalis, Heliothis virescens, Spodoptera frugiperda, manejo de resistência, proteína Cry, vesículas de membrana

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade de novas proteínas Vip3Aa e sua capacidade de ligação a vesículas de membrana da microvilosidade apical (VMMA) do intestino de lagartas neonatas de Spodoptera frugiperda, Anticarsia gemmatalis e Heliothis virescens. Proteínas expressas pelos genes vip3Aa42 e vip3Aa43 mostraram-se tóxicas a S. frugiperda (CL50 de 78,2 e 113 ng cm‑2, respectivamente) e A. gemmatalis (CL50 de 239,2 e 57,5 ng cm‑2, respectivamente), e pouco tóxicas a H. virescens (CL50>5.000 ng cm‑2). Os ensaios de ligação às VMMA mostraram que as proteínas unem-se de forma efetiva aos receptores nas vesículas das espécies avaliadas, mas essa capacidade de ligação somente é efetiva na ativação da toxicidade para as populações avaliadas de S. frugiperda e A. gemmatalis.

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Publicado

2015-09-03

Como Citar

Marucci, S. C., Figueiredo, C. S., Dozzi Tezza, R. I., Alves, E. C. da C., Lemos, M. V. F., & Desidério, J. A. (2015). Relação entre toxicidade de proteínas Vip3Aa e sua capacidade de ligação a receptores intestinais de lepidópteros‑praga. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 50(8), 637–648. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.21276

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA